terça-feira, 24 de maio de 2011

"TEMPOS MODERNOS" - UM FILME PARA RIR...

No âmbito da UFCD1 (Equipamentos - impactos culturais e comunicacionais) - R.A.2, foi visto o filme em questão. É do cineasta britânico Charles Chaplin e foi criado em 1936.





Este filme retrata a época capitalista no meio urbano dos Estados Unidos, durante os anos trinta. Charles Chaplin tem como principal objectivo alertar a sociedade para a forma como a classe capitalista maltrata a classe operária, numa época em que a economia estava em crise. As grandes indústrias estão cada vez mais mecanizadas, os patrões tentam a todo o custo aumentar a produtividade, sem que respeitem os direitos dos operários. Na sequência desta industrialização e da exploração de mão-de-obra, cada vez existe um maior número de desempregados e miséria. Verifica-se também que existe uma revolta por parte da classe operária o que desencadeia manifestações de protesto.
A forma como a classe pobre é explorada, confundida com máquinas, que quase enlouquece em repetir tanta vez os mesmos gestos e a cena em que o patrão pensa em rentabilizar a hora de almoço, alimentando os funcionários com aquela maquineta, são as cenas que mais impressionam; a atitude de poder por parte do patrão; mas também o rosto de felicidade dos personagens principais quando conseguem ter o que comer ou quando se põem em fuga.
O filme é sem duvida uma mensagem à sociedade, retrata a crise que se instala com a industrialização e falta de humanidade por parte dos capitalistas.  
Na minha opinião o filme retrata muito bem as diferenças sociais daquela época.    


Alda Mogo (EFA NS)


domingo, 22 de maio de 2011

O PLANETA TERRA ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS

Foi solicitado aos formandos, no âmbito do R.A.4 da UFCD2, que selecionassem uma notícia sobre as alterações climáticas e também que justificassem a sua escolha.
Também foi solicitada a criação de um pequeno cartaz.
Segue-se um dos trabalhos.


A notícia intitula-se Alterações climáticas custam tanto quanto as guerras mundiais.
Vinha publicada no JN a 31 de Outubro de 2006.

Os custos do aquecimento global podem superar os das guerras mundiais se não forem tomadas medidas na próxima década, adverte u m relatório britânico, que aponta Portugal como um dos países europeus mais afectados pelas alterações climáticas. O estudo, da autoria de Nicholas Stern, antigo economista do Banco Mundial, prevê que o número de refugiados vítimas de secas ou inundações se eleve a 200 milhões de pessoas.
Na apresentação do documento, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair , apelou à acção imediata mundial contra as alterações climáticas e alertou para as consequências "irreversíveis" para o Planeta se nada for feito. "Não há dúvida de que as consequências para o nosso planeta serão literalmente desastrosas num futuro próximo. Não há nada tão grave, nem tão urgente, nem que exija mais decisões", disse Blair, que as agências noticiosas dizem confiar que os EUA (responsáveis por um quarto das emissões de gases, mas recusam subscrever o Protocolo de Quioto), vão "convencer-se da racionalidade económica desta luta e colaborar com o resto do mundo (…)



 
Esta noticia é somente um excerto de uma noticia retirada do “Jornal de Noticias”, que demonstra os elevados custos do que é reparar o mal que estamos a fazer diariamente ao planeta. A razão pela qual escolhi esta noticia foi a revolta que dá ter hoje que gastar elevadas quantias de dinheiros para resolver problemas que estavam e continuam a estar ao nosso alcance resolver. Vários estudos foram mostrados, mas o egoísmo das grandes potência económicas sempre os desprezaram e, até hoje, são visíveis algumas consequências desta irresponsabilidade. Eles continuam a pôr o interesse ecomónico em primeiro lugar. Este problema pode ser resolvido já em nossas casas, basta estamos consciencializados e informados do que fazer. Por isso sendo nós os produtores como os sofredores das consequências derivadas do aquecimento global, seria correto darem-nos condições para que possamos já ser parte ativa, na minimização dos danos outrora causados por nós, de forma a podermos deixar um planeta para outros viverem.

Pedro Cabrita (EFA NS




  Não passes a BOLA ao outro…


O problema que hoje te faz sofrer, foste tu e fui eu que o criámos,
por isso não penses que a solução passa pelo teu vizinho!




Pedro Cabrita (EFA NS)

sábado, 21 de maio de 2011

COMPOSTAGEM - UMA PRÁTICA COM MUITOS BENEFÍCIOS



A compostagem é um processo de valorização da matéria orgânica. Consiste na decomposição dos resíduos domésticos orgânicos (por exemplo, folhas de árvores, plantas secas, cascas de frutos e legumes) por acção de microrganismos que, na presença de oxigénio, originam uma substância designada por composto.
Qualquer pessoa pode exercer este processo favorecendo em muito a sua terra ou apenas algumas plantas que tenha em casa ou no seu pequeno jardim.
O composto contém os nutrientes necessários para o adequado desenvolvimento das plantas, tornando-as mais resistentes às doenças, secas e pragas, se aplicado continuamente na terra.
Para além de se verificar uma melhoria da estrutura e da produtividade do solo, os produtos agrícolas obtidos são mais saborosos e saudáveis.
Na utilização destas práticas obtemos enormes vantagens, entre as quais podemos destacar, no ambiente, na economia e na saúde pública.
A compostagem reduz a poluição e os custos do transporte, tratamento e destino final de resíduos.
O composto melhora a estrutura do solo e actua como adubo reduzindo ou eliminando a necessidade de fertilizantes químicos.
Uma das enormes vantagens de utilizar este processo é reduzir a necessidade de herbicidas e pesticidas aumentando, de forma sustentável, a fertilidade e a produtividade do solo, facilitando a reflorestação, a reabilitação de zonas húmidas, revitalização de habitats recuperando e melhorando a qualidade dos solos compactados e contaminados.
Todos os materiais orgânicos contêm uma mistura de carbono (C) e azoto (N), conhecida como razão C:N. Os resíduos orgânicos que podem ser compostados classificam-se em castanhos e verdes; os resíduos castanhos contêm maior proporção de carbono (C), sendo geralmente secos e os resíduos verdes têm maior proporção de azoto (N), sendo geralmente húmidos. Para que a compostagem decorra da melhor forma, é necessário ter uma grande variedade de resíduos.
Muitos municípios já começaram a espalhar e a fazer cursos de formação de compostagem em prol dos seus munícipes.
Quem morar num dos Municípios Associados da Lipor (Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos) e tiver jardim, pode receber um compostor e uma formação teórico-prática de 3h sem qualquer custo e começar a praticar bons hábitos de reciclagem na sua habitação.
Para quem não morar, basta adquirir o compostor num dos centros comercias que existem ao nosso dispor e através de uma breve leitura na internet, começar a fazer a reciclagem de resíduos domésticos.
Futuramente gostaria de ter a possibilidade de ter um equipamento destes e poder usufruir dos seus benefícios, mas por enquanto e devido a localização da minha habitação não me é possível.
Por fim, temos que nos mentalizar que comemos o que a terra nos oferece. O composto aumenta capacidade de retenção dos nutrientes e da água, favorece o solo e melhora consequentemente a produção de culturas, para além do facto da compostagem contribuir para diminuir os resíduos enviados para aterro, assim como a necessidade ao uso de fertilizantes químicos.

Texto escrito pelo formando Hélder Oliveira (EFA NS)

domingo, 1 de maio de 2011

1 DE MAIO - DIA DE TODAS AS MÃES

A maternidade não tem fronteiras, nem raças, nem cores, nem línguas, nem corpos. Vem do coração. Vem da alma. À parte de alguns pormenores culturais, o ser mãe é uma forma de sentir e viver a vida, que é universal e intemporal. Daí que tenha optado por não colocar aqui qualquer fotografia relacionada com a maternidade.

Ficam flores e um poema para todas as mães. Para a minha, um beijo feliz.























PARA SEMPRE

(...)
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade!
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Carlos Drummond de Andrade, Lição de coisas